Entenda a polêmica por trás dos "naming-rights"
Desde que foi anunciado em 2021, o tema gerou polêmica por parte de usuários da malha metroferroviária de São Paulo.
Imagem: Mundo do Marketing
Antes de explicar a grande polêmica, é certo explicar o significado por trás do termo "naming-rights". O termo se referencia ao direito sobre a propriedade de nomes. A prática da concessão de direitos de nome é bastante comum entre empresas, que compram ou alugam o nome de algum estabelecimento, espetáculos culturais e/ou esportivos trocando para o nome da própria empresa ou de algum produto relacionado.
Mas porque foi feita uma explicação para o termo que será muito citado na postagem de hoje? Pois esse termo vem causando um grande alvoroço entre os usuários da malha metroferroviária de São Paulo. Em 2021, foi anunciado que o Metrô de São Paulo começaria a conceder o nome de suas estações para o chamado "naming-rights", no qual uma empresa do atual mercado brasileiro compraria o nome da estação por um determinado valor e concederia seu nome à estação por um certo período de tempo, bem similar as concessões de linhas para a iniciativa privada.
Um exemplo é a recente concessão de nome do Estádio do Morumbi que, por R$ 75 milhões de reais, passará a se chamar MorumBIS (alusão ao chocolate BIS da empresa Mondelez) pelos próximos 3 anos. Nas estações do metrô não foi diferente, já que agora as estações atendenderão os seus nomes pelo seguinte esquema: "Nome da Estação-Nome da Empresa".
A primeira estação que recebeu o nome foi a Carrão da Linha 3-Vermelha, em que agora passa a atender por "Carrão-Assaí Atacadista", famoso atacadista cuja primeira loja do grupo, inaugurada em 1974, está localizada no bairro do Carrão, na Rua Manilha, 42.
Comentários
Postar um comentário